Desenvolvido por alunos do Instituto Mauá de Tecnologia, Enerlom acendeu 7 LEDs com uma tensão de 2.3 volts na passagem do ciclista pela lombadaAlunos do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul, desenvolveram um mecanismo que aproveita a desaceleração de veículos e bicicletas para gerar energia elétrica em vias públicas da cidade. O projeto para Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos Alexandre Hoffmann, Felipe Chicchetto, José Augusto Neto e Marcela Lucato, recebeu o nome de Enerlom, uma junção de energia mais lombada, momento em que o motorista ou ciclista precisa diminuir a velocidade. O equipamento será apresentado na Eureka 2016, evento anual onde os alunos do último ano de todos os cursos da Mauá apresentam seus trabalhos. A Eureka será aberta ao público e será realizada entre os dias 27 e 29 de outubro no campus da faculdade. Segundo uma das integrantes do grupo, Marcela Lucato, o protótipo foi criado em um período de 2 anos a um custo de R$ 300. "Por enquanto nosso equipamento só foi validado com bicicletas. Sabemos que o sistema funciona com veículos também, mas não conseguimos desenvolver o protótipo por demandar muito investimento para construir uma estrutura que suporte o peso de um automóvel", explicou Marcela. Nos testes da passagem da bicicleta pela lombada foi possível acender 7 LEDs com uma tensão de 2.3V. Em uma projeção utilizando a Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, onde passaram 340.557 ciclistas no período de 18 de janeiro até 29 de maio deste ano, os alunos afirmaram que a lombada geraria aproximadamente 114 Wh por mês, suficiente para iluminar as vias públicas que contem com o equipamento. Marcela contou que a energia ficaria armazenada em uma bateria para uso em qualquer fim, seja em vias públicas ou, por exemplo, na energia que move as cancelas de pedágios. Segundo a estudante, o grupo se prepara para apresentar o projeto para as prefeituras de São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, e para um banco de investimentos. "Sabemos que nossa ideia é boa, funciona e pode contribuir com o aporte energético das cidades de maneira sustentável, mas precisamos de investidores para aperfeiçoar o trabalho", disse. |
São Paulo - Com sistemas de geração de energia solar instalados em 11 lojas em Minas Gerais, a Raia Drogasil economizou 69.000 reais nos últimos cinco meses.
O consumo mensal de eletricidade nessas farmácias, que ficam nas cidades de Belo Horizonte e Uberlândia, caiu pela metade, segundo a empresa.
A luz do sol é transformada em elétrica por usinas fotovoltaicas fornecidas pela Axis Renováveis. O investimento no projeto foi feito por ela e somou 1,5 milhão de reais.
As duas empresas assinaram um contrato de 12 anos. Até o fim desse período, a Raia Drogasil deve poupar cerca de 850.000 reais com gastos com energia nas unidades em que os sistemas já estão instalados.
O parque tem capacidade para abastecer o equivalente a 158 residências por mês.
“Ele terá capacidade mensal de produção de 27.836 kWh de energia, evitando a emissão de 47 toneladas de CO2 na atmosfera por ano", diz em nota Rodrigo Marcolino, sócio da Axis.
O plano é estender a iniciativa para outras lojas da Raia Drogasil, mas a companhia não abriu quantas.
“Nosso objetivo vai além da redução de custos, queremos também diminuir tudo aquilo que impacta o meio ambiente", afirma Milton Alvim, diretor de engenharia e manutenção da empresa.
Paralelo a esse programa, a companhia instalou aparelhos que otimizam o fluxo de energia elétrica em 700 de suas unidades. Com eles, conseguiu uma redução de 14% no consumo de energia nos últimos oito meses.
Presente em 18 estados, a rede tem hoje cerca de 1.330 pontos de venda no país.
Nos últimos 12 meses findos em junho, ela teve uma receita bruta de 10,6 bilhões de reais. A companhia é líder no setor, tanto em faturamento, quanto em número de unidades.